Crianças enquanto coinvestigadoras? 2 exemplos e 5 ideias principais

Crianças enquanto coinvestigadoras? 2 exemplos e 5 ideias principais

Conhece ou já esteve envolvido/a em iniciativas em que as crianças participaram, enquanto coinvestigadoras? De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Crianças [1], estas têm o direito a expressar as suas ideias e a vê-las consideradas, nos diversos contextos em que estão inseridas, incluindo na investigação. No entanto, são ainda pouco frequentes as… Continuar a ler

Transferência do modelo do/a educador/a e a sociedade das crianças

Transferência do modelo do/a educador/a e a sociedade das crianças

Parecem bandos de pardais à soltaOs putos, os putosSão como índios, capitães da maltaOs putos, os putosMas quando a tarde caiVai-se a revoltaSentam-se ao colo do paiÉ a ternura que volta Os putos de carlos do carmo Bandura [1,2] postulou e verificou empiricamente que as crianças aprendem com os modelos sociais do adulto. Adultos que… Continuar a ler

Participação: Um desígnio comum

Participação: Um desígnio comum

Investir no desenvolvimento profissional é uma mais-valia para a melhoria contínua das práticas de promoção da participação das crianças. Nesta mensagem, discutimos pressupostos importantes para a participação das crianças e resultados promissores de recursos que pretendem apoiar a reflexão e mudanças positivas no âmbito da participação.   Promoção da participação: Que pressupostos? Participação enquanto direito… Continuar a ler

“ele pensa se tiver lugar”: espaços e tempos filosóficos na infância?

Filosofia na infância

A frase que citamos no título é do Miguel. No alto dos seus 5 anos, o Miguel respondia à pergunta de uma colega de turma sobre se um bebé pensa. Pensa?!, inquiríamos com o grupo de um Jardim de Infância, nos Açores, durante uma sessão semanal de filosofia. “Pensa se tiver lugar”, respondia o Miguel… Continuar a ler

Oportunidades de escolha – como cultivar a autodeterminação na infância?

Oportunidades de escolha – como cultivar a autodeterminação na infância?

“Quero trocar a fralda depois do mano” (…) “Começo a fazer dieta depois do fim-de-semana” As duas frases têm em comum a escolha e o sentido de controlo. Separa-as o tempo e todas as vivências que nos levam de uma criança que escolhe a um adulto que decide. A primeira situação é tipicamente instigada por… Continuar a ler

Participo… Porque tenho direito: Os direitos à participação em tempos de pandemia

Participo… Porque tenho direito: Os direitos à participação em tempos de pandemia

Os direitos à participação estão consagrados na Convenção sobre os Direitos das Crianças [1] e constituem um dos 3Ps. De facto, desde as idades mais precoces, as crianças têm o direito de expressar as suas ideias sobre os assuntos que lhes dizem respeito, vendo-as consideradas, sempre que apropriado, e de acordo com a sua idade… Continuar a ler

Alerta! Os direitos das crianças estão em risco

Alerta! Os direitos das crianças estão em risco

A Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) [1] estabelece que esses direitos deverão estar garantidos em todas as circunstâncias e que, em situações de crise, quando as crianças se encontram particularmente em risco, deverão ser reforçados pelos estados. Efetivamente, nas situações de crise ou de emergência, os Direitos Humanos, particularmente os das crianças, encontram-se… Continuar a ler

E se não celebrássemos apenas o natal na creche e no jardim-de-infância? Por uma escola mais inclusiva, de todos/as e para todos/as

E se não celebrássemos apenas o natal na creche e no jardim-de-infância? Por uma escola mais inclusiva, de todos/as e para todos/as

“A tomada de decisão de terminar com as celebrações festivas que ainda celebrávamos – natal, páscoa, dia da mãe e pai – decorreu de uma reflexão e compromisso em equipa de nos tornarmos uma instituição mais inclusiva” (Sara, coordenadora pedagógica). A celebração do natal e a sua preparação estão na ordem do dia em muitas… Continuar a ler

Educação inclusiva: Um instrumento de autorreflexão

Educação inclusiva: Um instrumento de autorreflexão

Em cada jardim de infância, município, região e país se multiplicam iniciativas, projetos, ações e organismos para a promoção da educação inclusiva. Alguns organismos e projetos atravessam mesmo as fronteiras dos países para que possamos pensar e aprender em conjunto, partilhando experiências e saberes.

Já conhece a Agência Europeia para as Necessidades Especiais e para a Educação Inclusiva? E já ouviu falar do seu projeto “Educação de Infância Inclusiva”? Continuar a ler

Participação é…? As vozes dos educadores

Participação é…? As vozes dos educadores

A participação, direito fundamental das crianças, envolve a sua competência, voz e agência para exercer influência nos diversos assuntos que lhe dizem respeito [1]. A sua promoção é considerada um investimento no bem-estar das crianças [2] e, em Portugal, as Orientações Curriculares para a Educação de Infância são explícitas quanto à sua importância [3]. Mas o… Continuar a ler

Inspiração nórdica: Valores, princípios e práticas

Inspiração nórdica: Valores, princípios e práticas

“O segredo dos nórdicos”. “O ensino que já é modelo no mundo”. Se pesquisarmos, na internet, sobre educação de infância nos países nórdicos, rapidamente encontramos informação sobre os jardins de infância na floresta, na Noruega ou na Dinamarca, assim como informação sobre a importância dada ao brincar na Finlândia, ou sobre a excelência do sistema escandinavo.… Continuar a ler

Ouve a minha ideia, podíamos fazer em conjunto! Tarefas cooperativas e participação da criança

Ouve a minha ideia, podíamos fazer em conjunto! Tarefas cooperativas e participação da criança

Desde os primeiros anos de idade, a criança pode ser envolvida em tarefas quotidianas, tais como ajudar a fazer um bolo, a arranjar o jardim e a tratar do cão. A criança aprende a desempenhar uma tarefa, a cooperar e a participar ativamente no seu contexto de vida. As tarefas cooperativas promovem a aprendizagem em… Continuar a ler

“Os meninos podem escolher o que querem fazer”: o direito de participação em salas de jardim de infância

“Os meninos podem escolher o que querem fazer”: o direito de participação em salas de jardim de infância

Esta sala é muito bonita porque a professora ouve os meninos. Os meninos podem escolher o que querem fazer e podem fazer o que querem (A., 5 anos). O direito de participação das crianças tem ganho progressivo reconhecimento e visibilidade em diversos domínios do saber. No domínio da investigação esta é uma temática recente. No… Continuar a ler