O desenvolvimento das crianças encontra-se fortemente associado à qualidade das interações que elas estabelecem com as pessoas importantes da sua vida, dentro e fora da família. Nesta mensagem, discutiremos como essas interações são relevantes para o desenvolvimento da arquitetura cerebral e como a educação de infância pode ter um impacto relevante neste processo [1, 2,… Continuar a ler
A par com a gestão de comportamentos: o apoio emocional
A gestão de comportamentos é fundamental para a organização e para o funcionamento da sala de jardim de infância. Mas será a gestão de comportamentos o único aspecto a ter em conta? Nesta mensagem abordamos outro domínio essencial das interações em contexto de jardim de infância: o apoio emocional. Na mensagem sobre gestão de comportamentos,… Continuar a ler
Passo a passo – a análise de tarefas no ensino de competências
– Vá, meninos, arrumem os brinquedos para irmos almoçar! Muitas vezes, nós, adultos, assumimos que algumas tarefas são simples quando, de facto, elas podem ser muito complexas para algumas crianças. Se muitas crianças conseguem, por modelagem ou por ensaio e erro, ir cumprindo e aprendendo a desempenhar essas tarefas, há outras que têm dificuldade em… Continuar a ler
Gerir comportamentos, atenção e tempo das crianças na sala de jardim de infância
“… A gestão do comportamento. Acho que é uma questão que é recorrente, cada vez mais, mas também temos de nos atualizar a esse nível em termos das práticas pedagógicas mais positivas para lidar com os comportamentos desafiantes que vamos tendo à frente”. “… Esta gestão de comportamento (…), esta questão de que eles têm… Continuar a ler
Como educador/a …como posso colaborar com as equipas de intervenção precoce?
Assim, para estimular a aprendizagem e o desenvolvimento da criança, educadores/as, pais e profissionais de IP trabalham conjuntamente! Para o/a educador/a que deverá implementar as estratégias definidas por todos, é um grande desafio! Continuar a ler
E se não celebrássemos apenas o natal na creche e no jardim-de-infância? Por uma escola mais inclusiva, de todos/as e para todos/as
“A tomada de decisão de terminar com as celebrações festivas que ainda celebrávamos – natal, páscoa, dia da mãe e pai – decorreu de uma reflexão e compromisso em equipa de nos tornarmos uma instituição mais inclusiva” (Sara, coordenadora pedagógica). A celebração do natal e a sua preparação estão na ordem do dia em muitas… Continuar a ler
Fazemos perguntas demasiado simples durante a leitura compartilhada de livros?
A leitura compartilhada de livros parece promover o desenvolvimento da linguagem, desde que as crianças sejam suficientemente desafiadas. As perguntas que fazemos influenciam o grau de envolvimento das crianças na atividade e o quanto as crianças aprendem com a leitura dos livros em voz alta. Isto faz-nos pensar se fazemos o tipo certo de perguntas. Continuar a ler
A qualidade é fundamental? Eis a questão!
Apenas contextos de boa qualidade podem ter efeitos positivos no desenvolvimento das crianças a nível social, cognitivo e da linguagem, e no posterior desempenho académico, como referi na minha mensagem anterior, dedicada ao conceito de “crianças em risco”. Mas, o que se entende por qualidade dos contextos educativos? Não existe uma definição única de qualidade,… Continuar a ler
Que temperamento este! Ao encontro de cada criança
Algumas crianças mostram um maior conforto perante novas situações e partem logo para a ação, enquanto outras são mais cautelosas e precisam de mais tempo e de suporte dos adultos para se sentirem seguras… Outras crianças conseguem lidar bem com muita estimulação sensorial, outras têm pouca tolerância ao barulho e atividade ao seu redor. Todas… Continuar a ler
Vai começar o 1.º ciclo – E agora? Preparação de um portefólio de apoio à transição das crianças
O Manuel quando é contrariado faz birras, chora e atira com os objetos, chegando a bater nos colegas. É impaciente, tem pouco tempo de atenção, fazendo com que esteja sempre a mudar de atividade; comunica pouco e não toma a iniciativa. Imagine uma professora do 1.º Ciclo a receber uma descrição como esta. A sua… Continuar a ler
Revisitando a Metodologia de Trabalho por Projeto
Na reunião da manhã, o D. mostra um carro. A educadora pergunta o que é. O D. responde que é o camião do lixo. Educadora – É o camião de recolha do lixo. E como funciona? D. – Eu já vi um camião destes brancos e ele tirou o lixo do caixote e pôs dentro do camião. D.… Continuar a ler
Mitos sobre a punição corporal: Bater nas crianças… É para o seu próprio bem?
Bater em adultos é considerado agressão. Bater em animais é considerado crueldade. Bater em crianças é para o seu próprio bem? Este foi o mote de uma campanha do Conselho da Europa, lançada em 2008, com o objetivo de sensibilizar para a abolição da punição corporal contra as crianças. Esta semana partilhamos consigo alguns mitos… Continuar a ler
O poder dos jogos estruturados para crianças com comportamentos desafiantes
Autora: Astrid Cornelis (Thomas More, Bélgica) Mensagem original disponível em EarlyYearsBlog.eu. Jogar é simples, barato e divertido. Além disso, um estudo recente mostra que as crianças com comportamentos desafiantes beneficiam em jogar com os pais [1]. Brincar com os pais ajuda as crianças com comportamentos desafiantes E se as crianças com comportamentos desafiantes jogarem com… Continuar a ler
“Pára, respira fundo, acalma-te e pensa”: Estratégias para regular as emoções
“Esta semana sinto-me esgotada! À mínima situação de conflito, algumas crianças da minha sala choram, gritam, batem… As suas emoções impedem-nas de resolver os seus problemas. O que posso fazer mais?” Retomamos uma mensagem anterior sobre a importância das emoções serem reguladas, procurando explorar algumas estratégias que o/a educador/a pode utilizar para ajudar as crianças… Continuar a ler
Triunfo da razão: Com os castigos aprende-se pouco e mal!
Os primeiros anos de vida são ricos em aprendizagens e aquisições. Na sua relação dinâmica com o mundo físico, sensorial e social, o cérebro recolhe inúmeras informações (regras, conceitos, atributos), aprende a causalidade (a relação entre as coisas) e estabelece previsões [1]. Para este processo cognitivo contribuem as regras sociais. De facto, a criança (desde… Continuar a ler
Educação inclusiva: Um instrumento de autorreflexão
Em cada jardim de infância, município, região e país se multiplicam iniciativas, projetos, ações e organismos para a promoção da educação inclusiva. Alguns organismos e projetos atravessam mesmo as fronteiras dos países para que possamos pensar e aprender em conjunto, partilhando experiências e saberes.
Já conhece a Agência Europeia para as Necessidades Especiais e para a Educação Inclusiva? E já ouviu falar do seu projeto “Educação de Infância Inclusiva”? Continuar a ler
“A mãe volta [mesmo] já”? A transição e as despedidas na creche e no JI
O João tem chorado muito ao despedir-se da mãe, na chegada à creche. Alguém lhe sugeriu que fosse embora sem ele se aperceber, mas, ao discutir a situação com a profissional da sala, encontrou-se uma solução mais construtiva, que tornou a despedida relaxada para todos: quando chega à creche, a mãe entra na sala e brinca com o João por 5/10 min; depois leva-o até à janela e diz-lhe para ficar lá com a educadora, enquanto sai para lhe dizer adeus do outro lado do vidro. Continuar a ler
O lado agridoce dos refrigerantes e sumos sem açúcar
A alimentação das crianças mais novas, em diversos contextos, é uma preocupação constante de profissionais de educação de infância e das famílias. Um conhecimento atualizado pode apoiar o desenvolvimento de práticas mais saudáveis. Assim, convidámos um nutricionista, o Dr. João Rodrigues, para escrever uma mensagem sobre um tema que lhe parecesse relevante, considerando a sua experiência no trabalho com crianças, famílias… Continuar a ler
À beira de um ataque de nervos? Mais vale prevenir que remediar os comportamentos desafiantes das crianças
Avizinhando-se o final do ano letivo, a educadora Filomena faz um balanço geral do que foi vivido na sua sala durante o ano. Foi um ano bastante exigente. Sente que passou demasiado tempo a gerir o comportamento de algumas crianças, particularmente em determinados momentos do dia, como por exemplo, na transição da brincadeira livre para… Continuar a ler
Participação é…? As vozes dos educadores
A participação, direito fundamental das crianças, envolve a sua competência, voz e agência para exercer influência nos diversos assuntos que lhe dizem respeito [1]. A sua promoção é considerada um investimento no bem-estar das crianças [2] e, em Portugal, as Orientações Curriculares para a Educação de Infância são explícitas quanto à sua importância [3]. Mas o… Continuar a ler
Inspiração nórdica: Valores, princípios e práticas
“O segredo dos nórdicos”. “O ensino que já é modelo no mundo”. Se pesquisarmos, na internet, sobre educação de infância nos países nórdicos, rapidamente encontramos informação sobre os jardins de infância na floresta, na Noruega ou na Dinamarca, assim como informação sobre a importância dada ao brincar na Finlândia, ou sobre a excelência do sistema escandinavo.… Continuar a ler
A importância do brincar para a aprendizagem e o desenvolvimento na infância
Ainda gosta de andar de baloiço? Brincar é uma atividade livremente escolhida, intrinsecamente motivada e individualmente dirigida pela criança. O único objetivo da brincadeira é brincar, divertir-se, envolver-se com objetos, com pessoas, com ações, com ideias e ocorre num “espaço” distinto da realidade [1]. Através da brincadeira, as crianças exploram, criam e recriam um mundo… Continuar a ler
Inspiração nórdica: Visita a um jardim de infância na floresta
Na Noruega, à semelhança do que acontece noutros países nórdicos, as crianças têm a possibilidade de frequentar jardins de infância na floresta. Visitámos recentemente um destes jardins, no âmbito de uma conferência que teve lugar em Oslo [1]. É esta visita que partilhamos consigo nesta publicação. Jardins na floresta: o exterior como ambiente pedagógico… Continuar a ler
Lá fora também se brinca… como promover a brincadeira no exterior em creche e jardim de infância
Nesta mensagem irei escrever sobre a importância de as crianças pequenas brincarem no exterior, com o objetivo de reforçar as suas potencialidades e de refletir com os/as leitores/as sobre como utilizar este contexto. Os espaços e o tempo de brincadeira mudaram significativamente na última parte do século XX e no início do século XXI [1,2].… Continuar a ler