Parecem bandos de pardais à soltaOs putos, os putosSão como índios, capitães da maltaOs putos, os putosMas quando a tarde caiVai-se a revoltaSentam-se ao colo do paiÉ a ternura que volta Os putos de carlos do carmo Bandura [1,2] postulou e verificou empiricamente que as crianças aprendem com os modelos sociais do adulto. Adultos que… Continuar a ler
O que fizeram hoje na creche? Nada… ou tanta coisa, que é difícil contar!
O pai do Dinis, assumo que com a melhor das intenções, todos os dias me perguntava “O que fizeram hoje?”. Ficava muito entusiasmado quando lhe mostrava um desenho, uma pintura, um objeto de plasticina moldado pelo filho, quando lhe falava da dramatização de uma história ou quando lhe entregava alguma construção que podia levar para… Continuar a ler
Entrar na brincadeira e continuar a brincar: As estratégias sociais no grupo de pares
As interações e relações sociais contribuem, de forma única, para o desenvolvimento das crianças. No jardim de infância, muitas crianças são expostas, pela primeira vez, a um elevado número de pares, fora do contexto familiar. Nestes contextos, são estabelecidas diversas dinâmicas sociais complexas e as crianças passam, progressivamente, de uma brincadeira solitária para uma brincadeira… Continuar a ler
Relações positivas e significativas no contexto de trabalho: Como cultivá-las?
A qualidade da relação que os/as educadores/as de infância estabelecem com colegas e com a direção/coordenação é um dos fatores que mais contribui para o seu bem-estar. De facto, a experiência de relações positivas com os outros (R – Relações) surge como um dos cinco elementos chave para o bem-estar ou florescimento dos indivíduos, de… Continuar a ler
SOS: Bem-estar de educadores/as de infância
A educadora Maria José é coordenadora pedagógica de um jardim-de-infância há mais de 20 anos e refere que nunca sentiu tantos desafios na sua atividade como no último ano. A pandemia veio agravar algumas das suas preocupações, sendo o bem-estar dos/as profissionais da instituição uma delas. Sabendo que os/as profissionais de educação, incluindo os/as educadores/as… Continuar a ler
Quando as crianças brincam sozinhas
Na mensagem De que forma pode um/a educador/a potenciar a brincadeira entre pares? vimos a definição de brincadeira, os diferentes tipos de brincar. Um dos tipos de brincadeira apresentada foi a brincadeira solitária, onde “a criança brinca sozinha com materiais ou ações escolhidas livremente”. Porém, serão todas as brincadeiras solitárias iguais? O que é a… Continuar a ler
Prato do dia: Alimentação com emoção
“Não fica nada no prato”; “Se parares de chorar, dou-te um chocolate”; “Se comeres tudo, a seguir podes ir brincar”. Frases destas são o “prato do dia” de muitos momentos de refeição que envolvem adultos e crianças. Na hora das refeições, emoções e alimentos são ingredientes que se misturam. Com alguma frequência, nos contextos de… Continuar a ler
Ajudem-me a ajudar-vos: quando os pais estão separados
A prevalência de depressão clínica em adultos, cujos pais se divorciaram quando tinham entre 0 e 4 anos, é superior comparativamente a indivíduos em que os pais se separam noutras idades [1]. Em crianças mais pequenas, o divórcio pode ter quatro consequências: i) a exposição ao conflito que desencadeia a sensação de insegurança, ii) desestabilização… Continuar a ler
Para quem acha que a creche é “SÓ” para trocar fraldas: a intencionalidade educativa em creche
Na creche passa-se demasiado tempo a trocar fraldas?! Trocar as fraldas é tarefa para despachar e… “toda a gente sabe trocar fraldas”?! Comentários como estes são comuns e encerram muitas ideias deturpadas sobre a creche e sobre o desenvolvimento nos primeiros anos de vida. Nesta mensagem, convido-vos a refletir sobre a importância das interações durante… Continuar a ler
O Porquê das Palavras…
Na mensagem O Poder das Palavras, propusemo-nos refletir sobre as palavras utilizadas quando falamos ou escrevemos sobre as crianças com deficiência, tendo sido referido que serviria de base a uma outra mensagem, onde fundamentaríamos os conceitos subjacentes a essas palavras. Assim, nesta mensagem, após fundamentarmos teoricamente o modo como entendemos a deficiência e a importância… Continuar a ler
Nascemos com um temperamento? Qual a sua influência no nosso desenvolvimento?
A evidência vulgarmente atribuída para a existência de um “temperamento único e fixo” resultada da experiência dos pais com o segundo filho: “criei dois filhos de forma igual e são totalmente diferentes”. Será verdade? Será que os pais criam dois filhos de forma semelhante? Na verdade, criam um filho mais velho a quem nasce um irmão e um filho mais novo que nasce no seio de uma família com crianças mais velhas. Quando nasce o… Continuar a ler
Contextos socialmente desfavorecidos: Desafios e recursos acrescidos?
“Eu acho (…) que os miúdos são sempre desafiantes (…) tudo aquilo que nós fazemos aqui no jardim de infância é super importante para eles”. Estas foram afirmações de uma educadora de infância com quem falámos, sobre os desafios e oportunidades do trabalho com diferentes grupos de crianças. Trabalhar com qualquer grupo de crianças impõe… Continuar a ler
O pequeno e o grande grupo, a exploração livre e os momentos estimulantes em creche: Um jogo de equilíbrios
Durante o jogo livre, a educadora junta-se a um pequeno grupo de crianças que brinca com blocos e miniaturas de animais. A educadora ouve as ideias das crianças, questiona, adiciona informação e faz ligações com experiências prévias noutros contextos. Educadora e crianças apreciam a companhia uns dos outros. Os/as educadores/as planificam e organizam a rotina… Continuar a ler
O poder das palavras…
Cenário 1 | As crianças da sala dos 5 anos brincam com alegria no exterior. O José é autista e o Manuel é deficiente motor, demonstrando sérias dificuldades para participar na brincadeira, pois o José isola-se e o Manuel não consegue deslocar-se na sua cadeira de rodas pelo espaço. Cenário 2 | As crianças da… Continuar a ler
O trauma em crianças pequenas: O que poderá um/a profissional na área da educação fazer?
Mensagem original disponível em EarlyYearsBlog.eu Quando a Zoe se juntou ao grupo, ela sentia-se assoberbada com tudo. Se outra criança se aproximava, ela batia ou mordia-lhe. Não falava e isolava-se das outras crianças. Manuela, um elemento da equipa educativa, foi de um modo progressivo e cuidadoso estabelecendo contacto com a Zoe, mostrando-lhe que a compreendia. Manuela… Continuar a ler
Eu não me zango, se tu não te zangares! Será a (Des)regulação emocional do bebé, do/a educador/a ou de ambos?
“Os bebés são todos diferentes! Aquele bebé chora muito…fico tão cansada ….aquele quase não chora até me esqueço. E este é o Pipo que me diverte muito porque é só sorrisos!” (observação de uma educadora estagiária). A forma como o bebé regula emoções afeta o seu bem-estar e desenvolvimento social, emocional e cognitivo, enquanto, molda… Continuar a ler
Como promover o envolvimento nas brincadeiras em creche e jardim de infância?
Autora: Liesl Veulemans, UCLL, Bélgica Mensagem original disponível em EarlyYearsBlog.eu. É o primeiro dia de estágio da Ema numa creche. Ela observa rapidamente a sala. “Onde é que as crianças precisam de mim?” A Ema está em todo o lado e em lado nenhum da sala; ela anda – não, ela corre – de… Continuar a ler
Queres brincar comigo? As interações entre pares com e sem incapacidade no jardim-de-infância
Frequentemente, os/as educadores/as ao apresentarem ou descreverem os comportamentos de algumas crianças com necessidades adicionais de suporte, referem: gosta de brincar sozinho/a, isola-se, gosta de passear pela sala e observar o que os/as colegas estão a fazer, vê-se que gosta de estar na sala, os/as colegas gostam muito dele/a, é muito bem aceite. Este texto… Continuar a ler
Salvos pelo amor! Relações de vinculação e desenvolvimento
Em qualquer idade receber e dar amor é fundamental. Intuitivamente, percebemos a importância de ter alguém em quem confiar, o valor de nos abrigarmos no amor dos outros, e de poder amar alguém de tal forma que esse amor é em si próprio estruturante. Na infância, o amor dos pais (geralmente, as figuras de vinculação),… Continuar a ler
De que forma pode um/a educador/a potenciar a brincadeira entre pares?
O brincar de crianças pequenas tem sido alvo do interesse de investigadores/as de várias áreas do saber [1,2]. O que é brincar e como é que este aparece associado ao desenvolvimento de competências – por exemplo, sociais e emocionais – e ao bem-estar geral de crianças pequenas são questões que ocupam os/as profissionais/as e investigadores/as.… Continuar a ler
À mesa também se fala! As interações nos momentos das refeições em creche
Se as refeições em creche podem ser oportunidades únicas para estabelecer interações de elevada qualidade, elas podem constituir também um desafio, como vivenciou a educadora Mariana. A educadora Mariana andava preocupada por causa do almoço na creche onde trabalhava. As crianças almoçavam todas ao mesmo tempo, sendo o momento mais turbulento do dia. Então,… Continuar a ler