Inspiração nórdica: Visita a um jardim de infância na floresta

Inspiração nórdica: Visita a um jardim de infância na floresta

Na Noruega, à semelhança do que acontece noutros países nórdicos, as crianças têm a possibilidade de frequentar jardins de infância na floresta. Visitámos recentemente um destes jardins, no âmbito de uma conferência que teve lugar em Oslo [1]. É esta visita que partilhamos consigo nesta publicação.   Jardins na floresta: o exterior como ambiente pedagógico… Continuar a ler

Lá fora também se brinca… como promover a brincadeira no exterior em creche e jardim de infância

Lá fora também se brinca… como promover a brincadeira no exterior em creche e jardim de infância

Nesta mensagem irei escrever sobre a importância de as crianças pequenas brincarem no exterior, com o objetivo de reforçar as suas potencialidades e de refletir com os/as leitores/as sobre como utilizar este contexto. Os espaços e o tempo de brincadeira mudaram significativamente na última parte do século XX e no início do século XXI [1,2].… Continuar a ler

Entre mãos e ecrãs: Práticas de qualidade no jardim de infância

Entre mãos e ecrãs: Práticas de qualidade no jardim de infância

Este texto pretende apresentar recomendações para educadores de infância sobre como promover práticas de qualidade na utilização dos ecrãs com crianças entre os 3 e os 6 anos, de modo a apoiar, esclarecer dúvidas e aproveitar as potencialidades destes recursos para o desenvolvimento das crianças. Os ecrãs rodeiam-nos e despertam, desde cedo, o fascínio das… Continuar a ler

À beira de um ataque de nervos? Como lidar com os comportamentos desafiantes das crianças

À beira de um ataque de nervos? Como lidar com os comportamentos desafiantes das crianças

Os/as profissionais de educação de infância relatam frequentemente que uma das principais preocupações no seu quotidiano tem que ver com a gestão dos comportamentos desafiantes das crianças, tais como atirar objetos, interromper as atividades das outras crianças, bater, não cumprir as regras ou as instruções… Neste texto irei destacar um conjunto de estratégias que pode… Continuar a ler

Como promover o envolvimento nas brincadeiras em creche e jardim de infância?

Como promover o envolvimento nas brincadeiras em creche e jardim de infância?

Autora: Liesl Veulemans, UCLL, Bélgica Mensagem original disponível em EarlyYearsBlog.eu.   É o primeiro dia de estágio da Ema numa creche. Ela observa rapidamente a sala. “Onde é que as crianças precisam de mim?” A Ema está em todo o lado e em lado nenhum da sala; ela anda – não, ela corre – de… Continuar a ler

Ouve a minha ideia, podíamos fazer em conjunto! Tarefas cooperativas e participação da criança

Ouve a minha ideia, podíamos fazer em conjunto! Tarefas cooperativas e participação da criança

Desde os primeiros anos de idade, a criança pode ser envolvida em tarefas quotidianas, tais como ajudar a fazer um bolo, a arranjar o jardim e a tratar do cão. A criança aprende a desempenhar uma tarefa, a cooperar e a participar ativamente no seu contexto de vida. As tarefas cooperativas promovem a aprendizagem em… Continuar a ler

“Ainda não está preparada…” Adiamos a matrícula no 1.º ciclo?

“Ainda não está preparada…” Adiamos a matrícula no 1.º ciclo?

Adiar a matrícula no 1.º ciclo é uma possibilidade prevista na Lei [1, 2]. Contudo, quais as consequências desta opção? E serão as consequências iguais para todas as crianças? Será que mais um ano no jardim de infância faz a diferença? Teria mais tempo para amadurecer e para se preparar melhor para os desafios do… Continuar a ler

Crianças de risco ou em risco? Como protegê-las?

Crianças de risco ou em risco? Como protegê-las?

“Crianças são um povo e vivem num país estrangeiro” (Beppe Wolgers, 1956) Durante os primeiros anos de vida, as crianças são totalmente dependentes dos adultos que cuidam delas e que são responsáveis pela satisfação das suas necessidades. Se a satisfação destas necessidades estiver comprometida, as crianças poderão enfrentar algum tipo de risco para o seu… Continuar a ler

“Eu consigo! Eu sei! Eu tenho muitos amigos para brincar!”: o autoconceito em idade pré-escolar

“Eu consigo! Eu sei! Eu tenho muitos amigos para brincar!”: o autoconceito em idade pré-escolar

As crenças e sentimentos que temos sobre nós próprios são fundamentais para o nosso bem-estar e desenvolvimento. Também as crianças, desde cedo, constroem imagens de competência e de aceitação sobre si, determinantes para os sentimentos, comportamentos e expectativas que desenvolvem, nas mais diversas situações. Nesta publicação abordamos o autoconceito e a sua promoção, em idade pré-escolar. O que é o autoconceito?  O autoconceito é visto como o conjunto de valores, imagens e perceções que temos em… Continuar a ler

A educação de infância e os objetivos de desenvolvimento sustentável

A educação de infância e os objetivos de desenvolvimento sustentável

Este texto tem como objetivo discutir o lugar das crianças pequenas e, especificamente da Educação de Infância nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos em 2015 pelas Nações Unidas. Podemos pensar esta relação em dois eixos: como é que o investimento na educação de infância e no desenvolvimento e aprendizagem das crianças pequenas se traduz,… Continuar a ler

As meninas praticam karaté… e os meninos ballet

As meninas praticam karaté… e os meninos ballet

As crianças classificam, desde cedo, o mundo que as rodeia, de forma a compreendê-lo e a atribuir-lhe significado. O conceito de género é uma das primeiras categorias assimiladas pelas crianças. Educadores, familiares, pares, e outros agentes de socialização assumem um papel determinante na transmissão de conhecimentos, mas também de valores, preconceitos e estereótipos sobre as… Continuar a ler

Queres brincar comigo? As interações entre pares com e sem incapacidade no jardim-de-infância

Queres brincar comigo? As interações entre pares com e sem incapacidade no jardim-de-infância

Frequentemente, os/as educadores/as ao apresentarem ou descreverem os comportamentos de algumas crianças com necessidades adicionais de suporte, referem: gosta de brincar sozinho/a, isola-se, gosta de passear pela sala e observar o que os/as colegas estão a fazer, vê-se que gosta de estar na sala, os/as colegas gostam muito dele/a, é muito bem aceite. Este texto… Continuar a ler

Libertar o cientista que existe dentro de cada criança

Libertar o cientista que existe dentro de cada criança

Constatar um problema, formular uma hipótese (isto é, imaginar uma solução viável para o problema), fazer observações e documentar os resultados obtidos são tarefas típicas dos cientistas. Através destes passos, os cientistas constroem e comunicam conhecimento, aplicando e desenvolvendo competências de pensamento crítico, observação e resolução de problemas. De igual modo, as crianças em idade… Continuar a ler

Salvos pelo amor! Relações de vinculação e desenvolvimento

Salvos pelo amor! Relações de vinculação e desenvolvimento

Em qualquer idade receber e dar amor é fundamental. Intuitivamente, percebemos a importância de ter alguém em quem confiar, o valor de nos abrigarmos no amor dos outros, e de poder amar alguém de tal forma que esse amor é em si próprio estruturante. Na infância, o amor dos pais (geralmente, as figuras de vinculação),… Continuar a ler

Serão as emoções adaptativas? Sim, mas precisam de ser reguladas!

Serão as emoções adaptativas? Sim, mas precisam de ser reguladas!

A promoção de competências emocionais nas crianças tem vindo a ser cada vez mais valorizada [1]. Aos dois anos a criança parece ser já capaz de nomear emoções, aos três começa a falar das experiências emocionais dos outros e aos quatro é capaz de perceber que as reações emocionais podem variar de pessoa para pessoa… Continuar a ler

Uma sala que escolheria para o/a seu/sua filho/a

Uma sala que escolheria para o/a seu/sua filho/a

Quais são as características de uma sala que potencia a aprendizagem das crianças? Nesta mensagem, exploro cinco elementos de salas que respondem com sucesso às crianças com necessidades especiais de aprendizagem. Essas necessidades podem estar relacionadas com as suas capacidades intelectuais, com as suas capacidades físicas, com as suas experiências traumáticas… Independentemente de tudo, a… Continuar a ler

De que forma pode um/a educador/a potenciar a brincadeira entre pares?

De que forma pode um/a educador/a potenciar a brincadeira entre pares?

O brincar de crianças pequenas tem sido alvo do interesse de investigadores/as de várias áreas do saber [1,2]. O que é brincar e como é que este aparece associado ao desenvolvimento de competências – por exemplo, sociais e emocionais – e ao bem-estar geral de crianças pequenas são questões que ocupam os/as profissionais/as e investigadores/as.… Continuar a ler

3 Passos para tirar o máximo proveito dos apoios previstos no Decreto-Lei n.º 54/2018

3 Passos para tirar o máximo proveito dos apoios previstos no Decreto-Lei n.º 54/2018

Na mensagem anterior sobre o Decreto-Lei n.º 54/2018 [1], baseando-nos em evidência sobre o desenvolvimento da criança [2, 3], afirmámos que o desenvolvimento e as aprendizagens não ocorrem em sessões de terapia, mas através da repetição constante e sistemática das competências que pretendemos desenvolver ou cimentar, em contextos e rotinas naturais e com os adultos… Continuar a ler

As amizades em contexto de jardim de infância

As amizades em contexto de jardim de infância

As amizades são importantes para o bem-estar das crianças. Muitas vezes, é com o suporte dos amigos que as crianças se sentem confiantes para embarcar nas aventuras do dia-a-dia, adquirindo novas competências. Com suporte e encorajamento dos adultos, crianças com ou sem incapacidades podem desenvolver amizades que lhes proporcionam alegria e, simultaneamente, as ajudam a… Continuar a ler

À mesa também se fala! As interações nos momentos das refeições em creche

À mesa também se fala! As interações nos momentos das refeições em creche

  Se as refeições em creche podem ser oportunidades únicas para estabelecer interações de elevada qualidade, elas podem constituir também um desafio, como vivenciou a educadora Mariana. A educadora Mariana andava preocupada por causa do almoço na creche onde trabalhava. As crianças almoçavam todas ao mesmo tempo, sendo o momento mais turbulento do dia. Então,… Continuar a ler

“Queridos, mudei a relação família-educadores/as!” Pistas para a parceria e relação positiva entre famílias e educadores/as

“Queridos, mudei a relação família-educadores/as!” Pistas para a parceria e relação positiva entre famílias e educadores/as

A relação entre famílias e educadores/as tem sido frequentemente descrita como a “precisar de obras” [1, 2]. Quando ouvimos os/as pais/mães, especialmente as mães, é referido frequentemente que desejam ter uma relação aberta e de confiança com os/as educadores/as [3]. Ah, excelente! No entanto, à cautela, os pais/mães acabam por preferir não partilhar as suas… Continuar a ler

3 razões para valorizar as línguas maternas de todas as crianças do grupo

3 razões para valorizar as línguas maternas de todas as crianças do grupo

Nem todas as crianças que frequentam salas de jardim de infância têm o português como língua materna. Assim, e como o conhecimento da língua portuguesa é essencial para a adaptação futura [1], é necessário promover a sua aprendizagem por parte de todas as crianças, incluindo as que falam outras línguas desde o nascimento. Contudo… O… Continuar a ler

Crescer com os outros é desafiante! A importância das competências sociais e emocionais

Crescer com os outros é desafiante! A importância das competências sociais e emocionais

              Crescer com os outros é desafiante! Fazer amigos. Partilhar. Expressar emoções. Cuidar de alguém que foi magoado. Esperar pacientemente. Apreciar a companhia de outros. Lidar com sucesso com os desafios diários. Estes e outros aspetos revelam um desenvolvimento social e emocional positivo. Num mundo diverso e em incrível… Continuar a ler

“O que é que a criança tem?” – 6 perguntas sobre o conceito de “Diagnóstico”

“O que é que a criança tem?” – 6 perguntas sobre o conceito de “Diagnóstico”

“Ainda não sabemos o que a criança tem…”, dizia-me uma educadora, há algum tempo, falando das dificuldades que estava a ter com uma criança que demonstrava problemas no seu comportamento. Aquela frase deixou-me a pensar. Obter informação sobre o que a criança “tem”, isto é, tentar saber qual o seu diagnóstico, traduz uma preocupação genuína… Continuar a ler